sábado, 12 de julho de 2014

Pensamentos de 60 dias


Disse eu te amo e dei com a cara na porta, como medir esse impacto? Saberei eu mesmo o que é o amor? Fato que estou muito feliz, tem espinhos essa rosa, hoje nosso primeiro estresse. Deu uma confusão na minha cabeça. Mas até que foi bom, olha que a santidade de cristal tinha que sair da bolha algum dia. E outra serviu para que eu pudesse colocar os pés no chão. Continuo empolgadíssima no amor. No começo se falava de casamento, de metas , de várias coisas assim sem muito argumento (não sei se essa é a colocação certa, faltava sustância), agora, parece que o sentimento reside diferente, nas lembranças, no cheio, nas fotos, na voz, no amigo, nas marcas, naquela saudade quando ele não está, na barba mal feita e naquele olhar que me coloca no lugar. Como saber? Deixa viver <3 p="">
Queria falar especial sobre meu trabalho, pedi demissão essa semana. Olhe falando sério preciso da grana, mas quando acordo de manhã sinto o peso do mundo nas minhas costas, uma triste caminhada para onde não tenho mais objetivo. Não espero um milagre, até porque racionalmente não terá, uma nova etapa para esse segundo semestre. Batalhar novo emprego.  Ponderei em ter um negócio próprio, mas acho que está um pouco distante da minha realidade talvez, falta um apoio. Pedi pra sair sem ter nada certo, mas cada um sabe seu limite. Eu cheguei no meu. Se a resolução disso tudo for diferente do que imagino, muito me surpreenderá, confesso.
Particularidade familiar, preciso, necessito, anseio por privacidade e independência. Será que eu quero me isolar? Ah, gente não é isso não, estou cansada dessa brincadeira de casinha.  É sem fim isso, fiz minha parte arrumei a casa, melhorei saúde da mãe. Mas paciência pequenina às vezes, paralisa as minhas decisões. Não me leve a mal, amo todos de verdade, nosso relacionamento está nos melhor anos, mas sinto que chegou a hora. Tipo tenho dinheiro, mas o trabalho está uma porcaria, então não posso sair de casa como gostaria, continuo na barra da saia da vovó querida. É um desafio, pretensão 2015 rumo aos 2.9 na minha casa. Quero nem saber, vou lutar por isso.
Tenho que consertar as coisa em mim. Me aproximar mais do Senhor. Algumas experiência me trouxeram ensinamentos importantes. Ter paciência, fazer a minha parte. Ficar calada na hora certa, isso é bem importante. Parar de reclamar, gente eu reclamo demais. Isso é um defeito grande. Reconhecer meu erros, minha imaturidade que atrapalha, me faz medrosa de ousar. Perseverar no que eu acredito ser certo é está em constante aperfeiçoamento e desenvolver atributos Cristãos me ajuda a superar a ter esperança e nunca desistir, e principalmente entender que sou um ser humano filha de Deus na perspectiva que voltarei na vida futura a viver do Seu lado.
Bom é isso. Sabe sinto saudade de conviver mais perto de alguns amigos queridos que estão distantes fisicamente agora. Por uma série de motivos, se mudaram, casaram, mudamos de trabalho. Não tenho menor desembaraço de ligar na doida, falar que tenho saudade, dizer que amo. Aprendi que orgulho ou aquele sentimento de posse destrói tanto, o tempo me mudou. Hoje oro para que meus amigos façam novos amigos que os amem tanto quando eu, para que eles sempre tenham um mãozinha a mais, quando eu fisicamente não puder estar. Gostaria de ter várias pessoas sempre ao meu lado, como ter um escudo da felicidade que protege o coração. Na luta por alguns objetivos que farão diferença lá na frente, quando formarei minha família ou até para ter realização mesmo pessoal, acho que todo mundo luta por essas coisas a vida toda, tive a bênção de ser sempre amada. Muito querida, não posso deixar de externar isso pro mundo, em cada atitude. Amor gera amor.

domingo, 20 de abril de 2014

De vinte dias.

Se me perguntar quando meu coração disse sim, foi naquele lual na praia, e olha que eu não queria ir. Mas , " as coisas simples confundem os sábios”. Estava pensando nessa frase hoje. Fiz esse pedido muitas vezes no meu coração, não sabia como aconteceria o amor, talvez eu esperasse um príncipe montado no cavalo branco, mas mesmo assim soube esperar. Nem sempre fui certinha, eu não tinha maturidade de nada, fiz coisas totalmente fora de conexão com se deve gostar realmente de alguém. Mas, finalmente a vida se encarregou de me encher de experiências que pudessem me preparar. Tomei decisões que só faria as coisas corretamente, mesmo que isso demorasse o tempo que fosse preciso para acontecer, porque hoje em dia quase ninguém liga em fazer o certo como Deus quer. Então, simplesmente no dia que decidi esperar com firme propósito, e que eu estava em paz comigo. Encontrei um amigo, engraçado, legal, mais novo que eu 4 anos, que estava tão de boa como eu nunca pensei. Embora achasse você uma gracinha, talvez a gente ficasse, eu pensei. Mas no primeiro dia de Abril sentada naquele praça, achei meu namorado que seria então meu namorado apaixonado. Eu cheguei em casa muito desconfiada me perguntei: -Eu disse sim? Disse e disse mesmo. Nosso primeiro show juntos foi tanto carinho que eu flutuei. Só fechei meus olhos e fui. Nossa primeira conferência. Nossas primeiras semanas de namoro. Minha varanda preferida com você. A apresentação das nossas famílias e nosso respeito um pelo outro. E digo sinto aquela sinceridade nas nossas conversas. Sinto algo interessante, o Espírito Santo facilmente me conduz pelo caminho certo. Pois, fazemos certo e namoramos com muita pureza. Isso é encantador. Tenho insegurança de ser mais velha, de ser gordinha e de estar profissionalmente à frente em algumas coisas. Mas isso que eu admiro em você, você não se espanta, nem se embaraça. Você que faz graça e me beija com aquele olhar de ternura. E dessa forma me faz tão bem que eu quero me tornar o diamante mais raro desse mundo. Tenho tantos defeitos, se você soubesse. Dizem também que você é imprevisível, dizem que você “era um garoto... e como eu” . Mas sabe, estou aprendendo, estou seguindo o fluxo. Não sei aonde isso vai me levar. Já apostei minhas fichas, pois eu não ia deixar você passar em branco, mas não ia mesmo. Meu menino amor, meu príncipe. “Deixa o povo falar, o que é que tem??”. Minha pretensão de amigo de verdade, se o que eu sinto é paixão em 20 dias, tenho medo de chamar de amor o que sentiremos daqui a um ano. Meu sorriso fácil, meu troféu encantado... meu e só meu. É deixar ser, podeis agora sentir isso? <3 comment-3--="">

domingo, 8 de dezembro de 2013

Player


Constantemente penso que você é uma invenção que as redes sociais me proporcionaram. Aquela menina besta que mora dentro de mim, então, ela tem mania de sentir algo novo toda vez que chega uma mensagem sua. Naquele dia que a gente se encontrou eu estava perdida nos meus próprios pensamentos. Com você foi inédito jantar besteira, até porque meu estômago estava colado e eu nem sabia que conseguia respirar e agir naturalmente do seu lado. Prestei atenção em cada conversa, cada passo, cada vez que eu me aproximava lentamente do seu lado e cada vez que seu olhar cruzava com o meu. Se fosse outro eu teria me jogado fácil pra bem mais perto, só que era você, tão forte eu sentia que me conformei só em contemplar. Durante a volta pra casa eu me perguntei o que foi isso? Confesso que não consegui ter um discernimento coerente mas, fiquei com aquela cara de besta feliz. Então os dias foram passando e eu comprei aquele pacote de sete belo, que você tanto gosta, só pra ter um motivo pra te reencontrar. Mas isso ainda não aconteceu, inclusive quando ouço sua voz no telefone é tão fácil sorri. Tudo isso no meu impulso desnorteado de saudade eu te falo, mas você continua apenas lá longe. Será que eu te assusto? Parece que uma ligação vai te matar. Você eu não sei, mas a mim mata cada dia que passa, fico pensando mil e uma coisas, achando que sou gorda, feia e que meu sorriso não é tão bonito assim. Tenho medo até que meu sonho ao seu lado se realize mesmo, mas verdade queria você eterno no meu castelo, às vezes penso que será um dos milagres mais reais da minha vida. Hoje eu chorei por tudo isso, pela minha TPM e principalmente porque de alguma forma você está indo embora de mim. Sabe aquela greve de passar o dia sem dá noticias e esperar você me procurar... acho que ela será uma longa espera... como alguém que você deleta da timeline. Ridícula música que me vem na cabeça quando espero seu whatsup “Baby, Baby... queria tanto te ver, vê se me liga às vezes só pra dizer um oi, talvez quem sabe.. não seja assim tão tarde”.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

CHEIA desse ano


Cheia de um ano qualquer. Esse ano me foi ralação, espero que algum dia eu possa considerá-lo bastante proveitoso. Ficar mais velha é um saco. Mas é legal por alguns pontos de vista. Confesso ter muito pensamentos e comportamentos totalmente opostos. Eu ajudo as pessoas, tento me equilibrar na fé que tudo vai melhorar. Eu tento trabalhar melhor, ser organizada, mas descobri que sou o suprasumo da bagunça. Conviver com o dia a dia é inacreditável. Eu sempre me achei doida até ter a certeza que o fator normalidade me passou longe. Busquei tornar minha família importante pra mim, não quero mais sair de casa para fugir dela. Embora muitas vezes eu me pergunte o que é que eu ainda estou fazendo aqui? Ainda não me tornei aquela modelo top deslumbrante, mas me visto melhor, e tenho mil planos infalíveis para dominar o mundo. Ainda calço 36, gosto de forró e minha sobrancelha está ficando branca. Não desencalhei com um namorado de verdade, não fumo nem bebo mais e sinceramente hoje eu estou de saco cheio de ser positiva 300% do meu tempo.

Thaís

domingo, 6 de novembro de 2011

Crescer Dói


Equilíbrio é o que fica nos dois braços marcados de sacola plástica cheias de coisas que não podem cair, enquanto você tenta abrir a porta de casa. Equilíbrio é também quando a mesa do quarto vira guarda-roupa, a cama é a mesinha do computador, o chão abriga tudo que deixa que eu guardo depois,e, você mesmo assim puxa a bicama e dorme como se não houvesse amanhã. As vezes eu discordo de Cazuza na intenção que o tempo pára. O tempo pára quando eu estou dançando e sinto um olhar diferente sobre mim. Eu não queria pensar mais em você, mas quanto mais um me escondo, mais você me aparece com aquela cara de quem diz que é legal. Eu já botei seu nome no barquinho, meu camarada, e ele desceu na última grande chuva. Hoje eu só espero alguém que conte algo engraçado, me distraia nos momento turbulentos, que me abrace e que segure as sacolas enquanto eu abro a porta. Crescer dói, dói porque eu te amei, eu fui e você ficou, eu nunca tive uma chance de demonstrar isso. Eu menti. Naquele dia da blusa amarela, eu menti. Sua nota era 10, eu disse 8 pra você não ficar se achando. E como você se acha. Tenho até raiva. Mas como você sorrir... fiz o barco de papel e escrevi seu nome de caneta. Nem consegui chorar. Passar por cima e tudo isso e seguir em frente. Dói, mas crescer dói né? 


sábado, 23 de abril de 2011

Lembrança de Relembrar

Relembrar é muito bom quando se tem o bom pra lembrar, mas também pode ser essencial para não cair no mesmo buraco de antes. Eu parei tudo pra conseguir pensar sobre mim, sobre o que eu realmente sou, sobre o que eu serei um dia. Mudar não é muito fácil sabe, e também aceitar por aceitar eu vou deixar de viver por preguiça e medo? Estou buscando cultivar coisas que eu possa levar comigo aonde quer que eu vá. Paciência, amizade, conhecimento, boa vontade, amor, bem-estar e paz.  
Apesar dessa conversa aí bonita eu tenho enfrentado uma guerra comigo mesma por muitas vezes ser contraditória, e ser mais irracional do que eu gostaria. Tenho medo e incertezas, sinto raiva de algumas atitudes das pessoas comigo e aí esqueço às vezes tudo que eu vinha cultivando traduzindo em gestos ásperos e grosseiros. 

Algumas vezes e sempre me arrependo, me desculpo e aí começo tudo outra vez porque sei que preciso seguir em frente. Não tem sido muito fácil, mas eu me sinto feliz e bem necessitada dessa mudança de atitude. Que coisa estranha de se sentir. Me vejo caminhando sozinha com um mapa na mão me indicando o caminho e a direção, mas sinto em muitos momentos falta de alguém pra segurar na minha mão, me fazer companhia e compartilhar dos mesmos ideais. Eu não gostaria de chegar lá sozinha.


Thaís.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Martelando


 
Olhando para aquelas paredes eu ficava me perguntando o que é 
que eu tava pensando da minha vida esse tempo todo? 
Thaís

sexta-feira, 11 de março de 2011

Nada caí de graça desse céu.



Não acho que eu saiba filosofar muito sobre a vida, nem muito menos conseguir botar no papel tudo que eu quero pra mim ou sinto nesse ou naquele momento. Hoje eu senti uma saudade enorme de ser um par, mas não com ele mais. Nem tão pouco com alguém perfeito. Eu queria aqueles olhos que me fizeram apaixonar tão repentinamente.. e que nunca mais consegui ver. Tenho andado muito dividida, perdida nos meus vinte e poucos anos. Sempre tem alguém com um conselho moderno imitando vidas antigas, sempre tem algum que você acha tão idiota quanto o poste sem luz no meio do mato. Eu não quero ser alguém que dita como deve ser a vida do outro, eu não quero ser o dedo chato e aprumado das conversas de bar. Eu não quero ter que ser a fiel sem estar de corpo e alma e coração comprometida com a minha causa. Será mesmo que tudo é um sonho. Um sonho que sente, um sonho que rir e chora na mesma estrofe. Tentar equilibrar esse trampolim está me deixando cansada. Eu sei sem sombra de dúvida que tudo que se tem hoje, ou que se é são sementes do ontem. Cada vez mais a gente tem que perseverar e lutar pelo que quer. Nada caí desse céu. Tudo parece nascer de você. 
Thaís

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Olhaí


Depois de muito tempo eu tive tempo pra fazer minhas unhas, para ler mais e até pra ficar deitada pensando em não pensar em nada. Quanto custa essa vontade tornar o sonho realidade? Talvez muita coragem e incertezas que você já nem sabe de onde vem. Eu gostaria de dizer que estou muito feliz por mim e que de tanto alivio perdi quase três quilos. Eu não sei onde isso vai me levar, só que quero que me leve. Eu cansei de ser o que as pessoas esperam que eu seja, acho que já prestei demais para os outros e está na hora de prestar para mim. 
Thaís

sábado, 18 de dezembro de 2010

Pensamentos

Aparentemente acho que estou numa fase de estafe. Eu amo a minha família, mas me sinto sufocada por ela. E tipo de fato eu não tenho uma responsabilidade domestica, como fazer feira, pagar contas, limpar casa. Minha responsabilidade é cuidar dos remédios da minha mãe. Fazer com que ela compareça as consultas medicas e se submeta aos tratamentos. Eu faço isso por ela, por mim e por todos que passamos esse ano juntos uma destruição emocional. Preciso reconhecer que não tenho demonstrado muito amor por eles sabe. Também eu não tenho só meu lado filha. Eu sou mulher, sou profissional, sou amiga e quero ser o amor de alguém. Quero minha casa decorada com flores e quadros na parede, quero um escritório para minha bagunças, quero receitas diferentes para jantar. Aqui em casa eu não tenho isso. Me aborreço tanto por morar longe das coisas, pelo trânsito filho da puta, pelo chefe sem noção que eu tenho. Me irrito com as criancices das minha amigas. Me irrito porque moro com três idosos que já nem sabem direito o que é viver nesse mundo cão. Eu sei que é minha família, mas eu sinto um peso nas costas, me sinto presa a eles por isso sabe. Eu não tenho uma pessoa de referência na minha casa para dizer, que pareça com minha maneira de pensar e agir. Eu precisando de apoio e na verdade eu sou o apoio das pessoas. Acho que eu deveria me sentir grata por isso, mas não tem sido assim. Eu falo demais, sempre reclamo demais. Aparento insatisfeita. Tenho muitas bênçãos, um emprego, família que me provem tudo que preciso, um carro, me formei. O fato de ser gordinha, claro, qual a mulher que não quer ser mais magra ou mais alta, mais bonita. Isso é um das questões. Mas, tipo como que eu posso deixar de trabalhar para ficar magra? Isso não faz mais sentido pra mim. Eu não sou mais um estagiária. Pensei em me mudar, ir morar uma apartamento simples mais perto do trabalho, para quem sabe ter uma qualidade de vida melhor. Chegar mais cedo em casa, ler, cozinhar, malhar. E ter um cantinho para chamar de meu. Até então meu salário não me permite isso. E também veja só, eu penso se eu fizer e colocar tudo na ponta do lápis será que eu não poderia estar investindo esse dinheiro em um curso, uma viagem algo diferente que me fizesse crescer? Tenho medo de tomar uma atitude assim e que meus avós morram de desgosto. Mas se eles não me ouvem, eu sei que me amam, talvez o amor mais bonito que eu já senti ter. Só que eu estou me consumindo com isso. Entendo que o tempo organiza as coisas, amadurece, mas eu quero viver o que é ter 25 anos. Festas, beleza, namorados. Essas responsabilidades desmedida me deprime, me assusta. Me deixa carente. Suga meu otimismo. Eu fico pensando, onde as pessoas casadas arrumam tempo para ser felizes? Porque não é só sexo. É compreensão também. Hoje por exemplo, sem drama, eu sou alguém que não é compreendida dentro do meu lar. As pessoas acham que me ajudar é lavar a minha roupa, e me dar um carro. Ótimo muito obrigada. Já agradeci, agora você pode me libertar dessa obrigação de ficar onde eu não quero ficar. Preciso de um marido, é isso? Preciso me cuidar pra não morrer de estresse, não morrer solteirona, para que eu possa ter a minha família nascida de dentro de mim. Eu às vezes me acho um ser pensante em meio a uma multidão perdida e completamente deslocada de fé e valores. Mas aí, quando eu saiu de casa e tenho essas preocupações todas, eu vejo que muitas e muitas pessoas estão nesse barco. Que acordam cedo porque precisam, são humildes pra limpar um chão e receber salários simples, são sem orgulho para tirar até uma comida do lixo. Vejo outro com carros importados e muito dinheiro que se acham donos dos outros e na verdade são odiados. Mas também tem muita gente boa que ajuda uns aos outros, que amam e apóiam. Acho que eu encontro essas pessoas no meu caminho. Eu gostaria de ser para alguém assim, mas nesse momento de estafe eu sinto uma vontade enorme de sumir. Não é que eu não reconheça as coisas boas, é que eu não consigo enxergar como desfrutar talvez, melhor aproveitá-las dentro de mim mesma. Estava assistindo uma entrevista na televisão de uma cantora, ela falou que estava ralando muito pra conseguir ser tudo ao mesmo tempo. Essa expressão ralando muito me levou a refletir sobre força interior, disciplina, insistência. Tenho sido bem razoável e mais tolerante comigo mesma. Quem sabe isso não me ajuda a enxergar as coisas de outra maneira.

Thaís

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ano Novo

Coisas novas são aquelas que a gente fica bem com vontade. Vontade de experimentar, de usar bem muito, de ver as pessoas comentando que a gente faz ou usa. De querer sentir, cheirar. Acho que coisas novas transformam nosso pensamento, nosso gosto. Eu amo coisas novas. Cheiro de livro novo.... um amor novo. Aí eu vi vantagem, amor novo é tão legal. Você fica 30s do lado do telefone e parece que foi um eternidade pra mensagem chegar. E anda cantarolando olhando pra mão de todo mundo procurando o modelo do anel que você quer usar um dia. Coisas novas também me assustam sabe, eu até hoje tenho medo de ligar alguma coisa na tomada, eu enfrento, porque a final, eu sou valente. E ser valente é algo novo a cada instante que você tem que carregar pra não deixar a peteca cair. Esse ano foi um ano muito difícil para mim. Mas eu vivi coisas maravilhosas. Espero que o novo ano me traga vontades nunca experimentadas, espero que ele me traga você. Porque eu estou bem cansada de ser tão valente sozinha. Duas coisas que eu gostaria muito que você tivesse: fé em Deus e aquele abraço de amor que eu estou precisando. Pra que eu ache sempre tudo novo denovo, pra que eu consiga arrumar meu guarda-roupa e mantê-lo arrumado. Pra que quando eu dobrar meu guardanapo eu possa primeiro olhar a sua boca, não pra ser se ela está suja, mas ver você sorrindo pra mim. E eu ficar sempre com essa vontade nova de você.
Thaís

domingo, 28 de novembro de 2010

Primeiro Conto

Era cedo. Muito cedo. A cama esquentava cada vez que Raquel mudava de posição. Sentia uma dormência bem longe na mão direita, que ela insistia em colocar por debaixo do travesseiro velho achando que era a melhor posição do mundo para se dormir. Travesseiro que já enxugou tantas lágrimas, que tão bonitos sonhos lhe trouxe. Mas hoje, especialmente, ele estava expulsando-lhe como um caldeirão fervendo. As ideias que insistem que morar naquela cabecinha tão confusa estavam pulando feito um picadeiro de pulgas. Raquel queria saber o dia que o sonho iria se tornar real. Raquel andava meio sem coragem, ela já havia tentado isso outras vezes. Não. Não é suicídio. É o amor. Na verdade, o príncipe não virá numa nave mãe, nem em uma carruagem. Raquel sonhava com o  sucessor do trono dinamarquês. Só que ontem na festa, o tal eleito estava de beijos com um garçom. Que decadência. Tem horas que a mulher desacredita dessa classe masculina. E esse amor todo vai pra onde? Raquel estava no ponto de comprar, comprar, gastar, gastar. Mas, pra quem? Quem vai tirar o que está em cima, pra ver a roupa legal que se pode usar em baixo? Ain dinamarquês, partisses meu coração. Na verdade, Raquel abriu os olhos e viu a foto da sua lua de mel. Será? Será? Será que eu fiz a coisa certa? Acho que eu posso continuar amando, mesmo pensando se eu tivesse encontrado o dinamarquês (pensava Raquel). A final, ninguém sabe o que é o amor. Cada um com sua versão, cada um com a sua dúvida. Agora, que Raquel pensa nisso todo santo dia, Ah! Isso ela pensa.

Thaís

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Boas e Bons

O mundo é tão grande pra gente descobri. Eu acho. Fico pensando quantas possibilidades a gente perde de escolher as coisas só porque não as conhece. Não é como se conformar sabe, é como não ver além do que se pode ser. Eu mesma me sinto presa a alguns sentimentos que eu tenho e isso me impede várias vezes de jogar tudo pra cima. No fundo acho que eu tenho muito medo das mudanças.       E aí vamos mudando quase imperceptivelmente, acho que os outros percebem muito mais do que nós mesmos. Eu sei que um milagre não vai cair nos meus pés, eu não vou ficar milionária, nem vou casar um alguém perfeito. Nos dias que eu fico muito insegura, não é o caso de hoje, mas eu gostaria de dizer que existem três coisas que me fazem um bem danado. 1. Eu gosto de ficar olhando as fotos do baile da formatura, de sentir que foi muito rápido, mas perfeito. Que eu tava tão feliz que não cabia em mim, que eu bebi demais da conta e fiz um monte de besteira, que até hoje quando eu me lembro fico com vexame na cabeça. Mas era eu, pura e pelada naquele instante. Eu acho que se eu estivesse ainda namorando eu teria sido muito mais controlada e metódica. E não teria a mesma graça. Não mesmo. E eu sinto a mesma alegria e satisfação no coração e quando eu fecho meus olhos é como de por um minutinho eu pudesse até ouvir as musicas ^^. 2. Eu gosto de lembrar minha viagem pro Rio de Janeiro, principalmente a volta no avião, tempo ótimo, senti um calor de sol diferente, mais perto, mais quente. Essa viagem significou pra mim que eu posso seguir sozinha, com meus próprios pés, que eu posso tomar decisões minhas e segurar até o fim a onde quer que eu esteja. Que quando eu estou comigo mesma eu sou um ótima companhia. Eu me sinto bem. E que em meio a tantos problemas Deus me deu alguns dias de paz para que eu pudesse respirar. O Rio é uma cidade encantadora. Daquelas que você fica suspirando pra estar escrita na próxima novela das 20h. Aquele sentimento lá no meio das nuvens de liberdade, de voz e de calor eu quero sempre levar em mim. Porque eu sou assim. 3. Eu nunca fui muito boa de romantismo, mas ultimamente eu sou um tanto romântica sim, gosto de ver a felicidade das outras pessoas, no orkut, no twitter, no facebook, eu acompanho tudo: as fotos, as musicas, geralmente dos meus conhecidos e amigos. Eu gosto de ver as fotos das viagens, dos casamentos, das coisas que dão certo. De quando as pessoas emagrecem, de quando elas arrumam um novo emprego, das formaturas... claro. De quando se apaixonam. E fico pensando de quanta gente tem no mundo, e que todo mundo precisa ter suas superações, fico pensando quantos e quantos filhos Deus tem que tomar conta, e quando pedidos de orações as pessoas fazem, e muito mais que nem elas mesmas sabem o que querem na vida de verdade. E esse mundo é uma loucura. E nessa hora eu tenho esperança. Acho que esperança é muito bom, se você não tem esperança onde você vai querer chegar? O que você vai querer ser? Você fica lá, com a boca escancarada cheia de dentes.. esperando a morte chegar. Eu não gosto de ficar me sentindo assim. Eu quero ser mais. Eu tenho medo, é fato... mas eu estou me preparando para arriscar. Acho que o tempo vai passar de todo jeito, que pelo menos passe e eu esteja tentando ser melhor do que sou hoje, realizar meus sonho que parecem ser muito idiotas, mas me farão sentir que posso. E aí... talvez o mundo se torne pequeno demais, porque eu vou saber de quase tudo um pouco. E essa sensação de paralisar o tempo seja apenas uma pena de flutuou um dia pela minha janela. E essa lista de três coisas felizes, aumente tanto que eu possa passar minha boa idade relembrando boas e bons que fiz.
Thaís